Esap intensifica combate a fraudes | ESAP
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Esap intensifica combate a fraudes
14 de fevereiro de 2020
Se a quantidade de fraudes encontrada em Palestina no período de um ano for revertida em volume de água, o montante seria suficiente para abastecer uma população de mais de 2,7 mil pessoas durante um mês. São nove milhões de litros de água desperdiçados de forma criminosa.
Diante desses dados alarmantes, a Esap trabalha ininterruptamente para agir de forma rápida contra esse tipo de problema tão recorrente na cidade. Para isso, são realizadas fiscalizações constantes nos imóveis e redes de abastecimento.
O maior desafio dos colaboradores da concessionária é ter acesso livre aos hidrômetros já que a maioria das ligações de Palestina é antiga com os cavaletes dentro das residências. Nesses casos, quando há fraude, os moradores dificultam a entrada da equipe. O indicado é a implantação da caixa padrão, onde o hidrômetro fica ao alcance para leitura e fiscalizações da Esap.
Para cada fraude encontrada é aplicado um Termo de Ocorrência de Irregularidade. Os custos para legalização são variados e incluem a troca de hidrômetro, despesas administrativas da concessionária, com variações para o tipo de categoria, remanejamento ou adequação nos casos nos quais não há caixa padrão instalada para medição e a recuperação da receita que depende do tempo da irregularidade. Essa conta pode sair em média R$ 800 para normalizar a ligação.
Para o diretor operacional da Esap, Antonio Hercules Neto, essas cobranças são legais e é uma questão de isonomia social. “Afinal, não é justo que uma parte da população pague em dia suas faturas e outros não paguem. É importante que a população entenda que além desse aspecto financeiro, as fraudes podem causar contaminação na água devido as alterações indevidas nos hidrômetros”, explica.
O que é fraude?
Fraude é toda infração causada propositadamente pelo usuário com o intuito de distorcer o real consumo de água. Alguns exemplos de fraudes são manipulações no cavalete, perfurações no medidor de consumo, irregularidades no hidrômetro (rompimento dos lacres ou danos ao aparelho, como perfurações na cúpula, uso de arames, imãs), ligações clandestinas direta na rede de abastecimento, violação de ligações cortadas, lançamentos indevidos na rede de esgoto, entre outros.
É importante que a população de Palestina tenha consciência de que furto de água é crime e está no Código Penal (art. 155, §§ 3º e 4º, II), podendo, inclusive, ser enquadrado como furto qualificado.
A população pode colaborar para o combate às fraudes. Para denunciar, basta ligar no 0800 771 7195.