200 anos da Independência e os avanços do saneamento básico no Brasil | Iguá SA
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200 anos da Independência e os avanços do saneamento básico no Brasil
10 de outubro de 2022
Às vésperas da comemoração pelo Bicentenário da Independência do Brasil, notamos muitos avanços e, principalmente, desafios a enfrentar, em diversos setores. E no saneamento básico não é diferente.
Se observarmos os dados do levantamento recente da Associação e Sindicato das Operadoras Privadas de Saneamento (ABCON), o investimento necessário para universalizar os serviços de água e tratamento de esgoto no Brasil subiu de R$ 750 bilhões para R$ 893 bilhões até 2033. Como protagonistas do setor de saneamento desde a criação do Novo Marco Legal, a Iguá Saneamento se debruçou na história para projetar o futuro.
Segundo a estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira deve apresentar, neste ano, um crescimento 48 vezes maior, se comparado ao período em que D. Pedro I declarou independência de Portugal, às margens do Rio Ipiranga. Em 1822, a população no Brasil estava com aproximadamente 4,6 milhões de habitantes, subindo para cerca de 10 milhões em 1872, quando foi realizado o primeiro censo demográfico do Brasil; já para 2022, as projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam aproximadamente 219 milhões de habitantes.
Se analisarmos contextos populacionais distintos, em um intervalo de 200 anos entre a emancipação e os dias atuais, entendemos que o desafio permanece o mesmo: gerar desenvolvimento socioeconômico e garantir saúde e qualidade de vida. Os dados atuais nos mostram que ainda há 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada. Uma fatalidade se considerarmos que o Brasil é conhecido por ser o país com maior quantidade de água doce do planeta.
Atualmente, também notamos um aumento na expectativa de vida, que hoje salta para os 75 anos, e sabemos que além dos fatores socioeconômicos e do investimento em saúde pública, o saneamento básico é um elemento primordial para o bem-estar e o desenvolvimento da população.
Voltando ao tempo, o setor iniciou, efetivamente, na década de 1920. Foi entre as décadas de 1930 e 1950 que houve o aumento populacional e a demanda por serviços de saneamento: o início da comercialização de água e esgoto. Mas, apenas em 2007, surgiu a primeira Lei Nacional do Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445), estabelecendo diretrizes nacionais para o setor. Vale ressaltar que, no âmbito internacional, em 2015, foi lançada a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que a humanidade alcance a paz, a prosperidade e a preservação do meio ambiente, não deixando ninguém para trás. Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o de número 6 estabelece que os líderes mundiais se comprometam em garantir a disponibilidade e a gestão sustentável de água e saneamento para toda a população.
Em 2020, no Brasil, conquistamos o Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que nos possibilitou avanços significativos ao setor e permitiu a ampliação da participação de empresas privadas, acelerando a universalização dos serviços de água e esgoto. Desde então, investimentos de recursos e modernização para o setor, parcerias com empresas privadas, cobrança por políticas públicas mais eficientes e conscientização da população (com amplo entendimento sobre a importância do saneamento e a preservação dos recursos naturais) são algumas ações que contribuem para a solução dos problemas e para o alcance das metas.
Dentro desse cenário, a Iguá se tornou uma das principais empresas de saneamento do Brasil e seguimos com o nosso objetivo: promover desenvolvimento sustentável ancorado aos aspectos ESG (ambiental, social e governança), criando e aplicando soluções que contribuam ativamente para a implementação do saneamento e da segurança hídrica no país.
Com cinco anos de história, a Iguá entende que é preciso assegurar o cumprimento da meta até 2033, juntamente com o fortalecimento das premissas da Lei do Saneamento, dos órgãos reguladores e a participação de bancos públicos e/ou privados incentivando o desenvolvimento do setor. É preciso trabalhar de forma complementar: poder público e privado.
Há 200 anos, D. Pedro I declarou independente um país onde pessoas morriam por doenças causadas pela falta de saneamento. Hoje, ainda convivemos com essa realidade e é dever de todos os brasileiros valorizar e reverberar a importância da água limpa e do esgotamento sanitário como fundamentais para a preservação da vida. E é a nossa ambição, da Igua e seus acionistas, de sermos protagonistas na transformação dessa realidade.