Iguá fala sobre perspectivas e desafios para o saneamento em evento de BNDES | Iguá SA

Os avanços rumo à universalização do saneamento do país e seus benefícios para a qualidade de vida e conservação ambiental foram discutidos em encontro promovido pelo BNDES nesta segunda-feira para celebrar seus 70 anos. Participaram do debate os presidentes de algumas das principais concessionárias privadas do setor: Iguá Saneamento, Águas do Brasil, Águas do Rio e BRK Ambiental.

Um dos destaques na conversa sobre “O impacto das concessões estruturadas pelo BNDES" foi a estruturação do histórico leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE). Carlos Brandão, CEO da Iguá, vencedora do bloco 2 do certame, comentou que em 100 dias de operação plena, a empresa já colocou em funcionamento um Centro de Controle Operacional (CCO) para a infraestrutura que opera, trazendo impacto real para a população que assiste.

“Atualizamos também as plataformas de atendimento, para uma melhor experiência aos nossos clientes. E o esgoto in natura, que antes era despejado diretamente na Lagoa de Jacarepaguá e corpos hídricos, agora começa a ser destinado para o local correto, para ser tratado. Em 3 meses de operação, já retiramos 80 toneladas de lixo da Lagoa do Camorim e temos 50 mil mudas de mangue que estão sendo cultivadas para serem plantadas nos próximos meses”, acrescentou, destacando que essas ações fazem parte de um plano maior para transformar o acesso ao saneamento nas comunidades que atendem.

Os desafios e perspectivas para o setor, como o desenvolvimento da cadeia de fornecimento, formação de mão de obra, fontes de financiamento, concessões de resíduos sólidos e drenagem pluvial também foram discutidos. “O setor como um todo tem uma ambição importante de crescimento e isso aumenta a necessidade de equipes para fazer os projetos acontecerem. Na Iguá, focamos na diversificação de competências, fortalecendo a base da pirâmide, trazendo um mix de profissionais diferentes, desenvolvendo talentos e buscando também pessoas de outras indústrias”, destacou Brandão.