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Em três anos, Iguá espera recuperar 7 hectares de mangue no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá

Em três anos, Iguá espera recuperar 7 hectares de mangue no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá

08 de agosto de 2024

Após ter começado as obras de dragagem em abril deste ano, a Iguá dará início, nas próximas semanas, a uma nova etapa do processo de dragagem do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá: a construção de 350 mil m² de manguezal na Lagoa da Tijuca, um investimento que chegará a R$ 40 milhões.  

 

O aporte faz parte do investimento total de R$ 250 milhões destinados à dragagem do Complexo Lagunar, iniciativa chave do projeto "Juntos pela Vida das Lagoas", que vai remanejar quase mil piscinas olímpicas de lodo e sedimentos do fundo das lagoas para melhorar a troca hídrica com o oceano. Nessa etapa, serão criadas três áreas, próximas ao Rio das Pedras e a Muzema, com parte do material dragado nas lagoas. “Esta obra é um dos grandes legados que a Iguá vai deixar para a cidade. E a ideia é obter dois benefícios de uma vez: com o sedimento que retiramos do fundo da lagoa, construímos áreas de mangue e plantaremos milhares de espécies nativas que cultivamos no viveiro às margens da Lagoa do Camorim" comenta Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro. 

 

Na nova etapa do projeto, serão plantados 165 mil mudas de mangue vermelho e samambaia do brejo. Essas mudas se juntam as 80 mil produzidas e que estão sendo plantadas pela concessionária desde 2022. Ao todo, em três anos, serão 240 mil mudas cultivadas, capazes de neutralizar 36 mil tCO2, emissão equivalente a 8 mil carros circulando anualmente. Peixes, crustáceos e aves são as espécies mais beneficiadas pela iniciativa. 

 

A iniciativa se junta a uma série de ações que a Iguá realiza no Complexo Lagunar e que vão além da dragagem. Ainda em 2021, quando a concessionária operava de maneira assistida, o biólogo Mario Moscatelli foi contratado como consultor do projeto e assim, foi dado início a limpeza das margens das lagoas, ao processo de cercamento das margens e ao cultivo de mudas de mangue vermelho. Hoje, quase três anos depois, o projeto chegou a impressionante marca de mais de 210 toneladas de lixo retirados das lagoas, 7km de margens cercadas e a mais de 50 mil mudas plantadas. “As espécies vegetais de manguezal crescem rápido, portanto, num período de quatro anos após o plantio, e havendo a devida manutenção deles, os manguezais já formarão florestas de 4 a 5 metros de altura, já exercendo suas diversas funções ambientais”, afirma Mario Moscatelli. 

 

Importância do manguezal 

Os manguezais desempenham um papel importante no ecossistema. De acordo com Moscatelli, os manguezais foram uma barreira natural que atenua, erosões do solo, alagamentos e enchentes. Estudos realizados nas áreas de mangue no estado da Flórida (EUA) determinaram que, para cada um hectare de mangue em pé, a força do mar é reduzida em um metro, de sua entrada à costa adentro. Portanto, o manguezal é uma segurança em termos preventivos e corretivos. Tamanha importância que no dia 26 de julho, a Unesco criou o Dia Mundial de Conservação dos Manguezais.  

 

Sobre a dragagem 

A obra de dragagem do Complexo Lagunar foi iniciada em abril de 2024 e tem duração prevista de 36 meses. O objetivo principal da intervenção é recuperar os canais naturais de conexão das lagoas com o mar e os espelhos d’água, que hoje se encontram assoreados, devido a décadas de descarte de lixo e esgoto irregulares, além de preencher as cavidades artificiais que existem no fundo das lagoas. A iniciativa, assim como o plantio de mangues, está comprometida com seis dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU na Agenda 2023. "Estamos empenhados em promover uma mudança de comportamento na sociedade, reforçando a importância do descarte correto de lixo e da conexão adequada às redes de esgoto. Este projeto é uma etapa crucial para a revitalização do complexo lagunar e para proporcionar melhor qualidade de vida à população," reforça Lucas Arrosti.  

 

A intervenção começou na Lagoa da Tijuca, nas proximidades do Condomínio Península, e se estenderá pelas Lagoas de Jacarepaguá, do Camorim e pelos Canais de Marapendi e Joatinga. Neste mês, a Iguá chegou à marca de 140 mil toneladas de sedimentos dragados. Essas e outras informações sobre o projeto estão disponíveis no site [www.juntospelavidadaslagoas.igua.com.br]. 

 

Sobre a operação da Iguá no Rio de Janeiro   

A partir de um contrato de concessão de 35 anos, a Iguá atende, desde 2022, a cerca de 1,2 milhão de pessoas na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense. Nos primeiros dois anos, os focos da companhia foram em eficiência operacional e qualidade de atendimento, com investimentos robustos em tecnologia e inovação.   

Nos primeiros dois anos de operação, foram realizados aportes de mais de R$ 400 milhões no estado. Em 35 anos, as regiões atendidas pela concessionária receberão R$ 2,1 bilhões, que serão investidos em projetos desenvolvidos para promover melhora considerável na qualidade de vida da população. A Iguá tem o propósito de colaborar com a universalização do acesso a água e saneamento básico e trabalha todos os dias para entregar aos seus clientes um serviço de excelência, pautado pela transparência.  

 

Sobre a Iguá Saneamento: Companhia gerida pela IG4 Capital, a Iguá Saneamento atua na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por meio de concessões e parcerias público-privadas. Uma das principais empresas do setor no país, está presente em 27 municípios, de seis estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo – com 16 operações que beneficiam 3 milhões de pessoas. Signatária da Rede Brasil do Pacto Global (iniciativa da Organização das Nações Unidas), a companhia participa dos Movimentos 2030, com foco na universalização do saneamento, na segurança hídrica, na redução das emissões de CO2, no aumento de mulheres na liderança e na transparência de gerenciamento do negócio. Por sua gestão sustentável, desde 2021 figura no ranking do GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark). A Iguá também se destacou como líder na categoria de saneamento, gestão de resíduos e infraestrutura no TOP Open Corps 2023, ranking nacional que avalia a relação com startups. Recebeu duas certificações das normas ISO (International Organization for Standardization) ISO 37001 e 37301 – que abrangem, respectivamente, Sistemas de Gestão Antissuborno e Sistemas de Gestão Compliance, reforçando os altos padrões éticos e legais aplicados nas operações. Ainda em 2023, a companhia foi eleita pelo 7° ano consecutivo como excelente empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Mais informações em www.igua.com.br. 

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