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Iguá recebe Vice-Governador eleito do Rio e outras autoridades para apresentar projeto de revitalização do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá

Iguá recebe Vice-Governador eleito do Rio e outras autoridades para apresentar projeto de revitalização do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá

13 de December de 2022

O evento aconteceu, nesta segunda (12), em viveiro com 40 mil mudas de mangue que serão plantadas para revitalizar as margens do principal corredor ecológico da região


 

Como parte dos esforços para a revitalização do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, a Iguá, empresa de saneamento que atende a região, tem o compromisso de investir R$ 250 milhões em ações de longo prazo. O pontapé inicial foi dado em dezembro do ano passado, com o começo do cercamento e limpeza das margens da Lagoa do Camorim, e agora o projeto avança em mais uma etapa. Na manhã desta segunda-feira, 12/12, a concessionária deu início ao plantio das mais de 40 mil mudas de Mangue Vermelho, espécie nativa da região, nas margens da lagoa, tendo presente o Vice-Governador eleito do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha; a subsecretaria de Estado de Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Ana Asti; e o biólogo Mario Moscatelli, consultor da concessionária no projeto de revitalização. A Iguá foi representada por seu CEO, Carlos Brandão; a Diretora Executiva de Assuntos Corporativos, Talita Caliman; o Diretor Geral no Rio de Janeiro, Eduardo Dantas; e o Diretor de Operações no Rio de Janeiro, Lucas Arrosti.

 

Estamos há cinco anos trabalhando para revolucionar, transformar e participar da construção da infraestrutura de saneamento no Brasil. O Rio de Janeiro é um caso emblemático, é nossa primeira operação nova desde a constituição da companhia e mais do que dobra o tamanho da Iguá. Temos aqui uma responsabilidade gigante, e um privilégio, de fazer com que esse caso seja bem-sucedido. A sustentabilidade é um pilar chave da nossa estratégia, queremos ser referência não só no Brasil como fora. A gente vem trabalhando por um ano para iniciar a revitalização de fato do Complexo Lagunar. Estamos no início da jornada, mas já demos passos concretos e reais, que já trouxeram impactos para a população, e queremos continuar avançando”, comenta o CEO Carlos Brandão.

 

Desde dezembro de 2021, a Iguá também vem realizando um trabalho de limpeza nas águas da Lagoa, onde já foram retiradas mais de 130 toneladas de resíduos, das quais uma parte foi destinada à reciclagem, e cercados mais de 5 quilômetros das margens da lagoa para evitar que continuem recebendo tais contribuições. Em complemento a essas ações, a Iguá analisou e desenvolveu estudos dos corpos hídricos para futura dragagem do lodo e sedimentos finos na região, que permitirá uma maior renovação hídrica, como parte dos investimentos obrigatórios do seu contrato.


Para o Vice-Governador eleito, Thiago Pampolha, a recuperação da lagoa é a maior missão do governo do estado em parceria com a concessionária. “É perceptível o trabalho contundente da Iguá neste último ano. Os avanços e notícias trazem esperança, entusiasmo e senso de urgência nas nossas ações enquanto poder estatal. Mais do que nunca precisamos estar de mãos dadas para continuarmos avançando de forma assertiva. Queremos enquanto estado potencializar esse desenvolvimento."

 

A Lagoa do Camorim foi escolhida para o início do projeto por se tratar do principal corredor ecológico entre o Maciço da Tijuca e a Pedra Branca. O compromisso da Iguá é realizar ações de revitalização do complexo lagunar em três anos a partir da obtenção do licenciamento dos órgãos ambientais. O plantio é uma das ações previstas para serem executadas nos próximos anos e que contribuirão com a melhoria das lagoas da região.

 

Junto com os investimentos de revitalização do complexo lagunar a Iguá fará também a implantação de coletores de tempo seco (CTS), estruturas que aproveitam a rede de drenagem, no entorno do complexo lagunar para destinar o esgoto dessas áreas para a estação de tratamento de esgoto da companhia, evitando que a atual contribuição continue chegando às lagoas da região. A Iguá já deu entrada junto ao Inea no pedido de licenciamento do projeto do complexo lagunar e do CTS da região do Arroio fundo e Canal das Taxas e aguarda autorização para o início dos trabalhos.

 

Após a obtenção das licenças ambientais, iniciaremos a instalação dos coletores de tempo seco, que são estruturas que capturam nas galerias pluviais o esgoto despejado irregularmente, impedindo que esse material chegue aos rios e destinando-os para a nossa estação de tratamento, localizada na Barra da Tijuca. Com esse projeto, mais de 15 rios da região serão protegidos e mais de 140 mil pessoas se beneficiarão diretamente”, explica Eduardo Dantas, Diretor Geral da Iguá no Rio.

 

De acordo com Mario Moscatelli, os manguezais – ecossistema localizado em toda a região da Barra da Tijuca e Recreio – desempenham um papel fundamental no combate às mudanças climáticas. “O manguezal é um ecossistema que trabalha como filtro da água, e sequestra e acumula uma grande quantidade de carbono. Ou seja, combate o aquecimento global e funciona como uma maternidade e um supermercado da zona costeira. A recuperação de manguezais incrementa a biodiversidade e ajuda na busca pelo equilíbrio. Existe um potencial econômico e ambiental importante para o Rio de Janeiro.

 

Sobre a operação da Iguá no Rio de Janeiro

Por meio de contrato de concessão de 35 anos, a Iguá assumiu, em fevereiro de 2022, a operação plena dos serviços de água e esgoto na área do Bloco 2, referente à região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense. Mais de 1,2 milhão de pessoas serão beneficiadas.

A concessionária é responsável pela distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto nos bairros da Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e imediações. A captação e o tratamento da água, produzida na Estação de Tratamento de Água do Guandu, ficam por conta da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE). No Estado, em Miguel Pereira e Paty do Alferes, a empresa cuida do ciclo completo do saneamento básico, com captação, tratamento e distribuição de água tratada, assim como os serviços de esgotamento sanitário. Entre os objetivos da concessão estão o aumento da coleta e tratamento de esgoto já existentes e ampliação do acesso à água potável, promovendo melhorias na qualidade de vida da população por meio da universalização do acesso ao saneamento básico, que é tão essencial.

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