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Lagoa do Camorim passa por mutirão de limpeza
22 de dezembro de 2021
A Lagoa do Camorim em Jacarepaguá está passando por um mutirão de limpeza. Ação faz parte do processo de recuperação do sistema lagunar da Barra e de Jacarepaguá.
RJTV 1ª edição - TV Globo
Você carioca conhece essa paisagem? Já esteve na Lagoa do Camorim? Ela também faz parte do seu patrimônio, da nossa riqueza, mas olha só isso: tem pneu, sofá, cadeira, de onde vem tanta sujeira?
-Infelizmente parcela significativa da população que mora aqui na Baixada de Jacarepaguá utiliza os rios como o seu depósito de lixo, diz o biólogo Mário Moscatelli, que está há mais de trinta anos na luta em defesa das nossas lagoas. Há duas semanas, ele começou um trabalho de limpeza que pode ser um primeiro passo para recuperar esse sistema. - Essa lagoa, em especial, faz a conexão entre a Lagoa de Jacarepaguá e a Lagoa da Tijuca, e é um corredor ecológico que viabiliza o contato entre a fauna do maciço da Tijuca com a Pedra Branca.
É exatamente aqui, nestas bordas, que começa o trabalho de revitalização. Repare neste pequeno pedaço de mangue. Está vendo algum lixo, alguma sujeira? Não tem. Esse que foi o primeiro trecho a ser cuidadosamente limpo pelas equipes. É de apenas 100 metros, mas, em uma semana, foram retiradas catorze toneladas de lixo. O trabalho segue agora naquela direção e essa cerca aqui delimita espaço entre o que já está limpo e o que ainda está bastante sujo.
Esse trabalho está sendo coordenado pelo Mário Moscatelli em parceria com a Iguá, concessionária que, a partir de fevereiro, assume o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto nas regiões da Barra, Recreio Jacarepaguá. Pelo contrato, a empresa vai ter três anos a partir do licenciamento ambiental para limpar as lagoas da zona oeste.
-São as ações de implantação de coletores de tempo seco, que são cinturões que vão coletar esgoto, que hoje desaguam nas lagoas. Outro pilar é a questão da implantação de infra estrutura de água e esgoto nas comunidades e uma outra vertente e o desassoreamento e a limpeza do complexo lagunar, diz Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio.
São vinte funcionários trabalhando nessa missão, todos moradores de comunidades do entorno. Além da limpeza, eles vão plantar cinquenta mil mudas para cobrir a vinte e cinco hectares de mangue. Se tudo der certo, dentro de três anos, isso aqui vai estar muito mais verde, mais limpo.
Link para acesso: https://globoplay.globo.com/v/10150075/
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RJTV 1ª edição - TV Globo
Você carioca conhece essa paisagem? Já esteve na Lagoa do Camorim? Ela também faz parte do seu patrimônio, da nossa riqueza, mas olha só isso: tem pneu, sofá, cadeira, de onde vem tanta sujeira?
-Infelizmente parcela significativa da população que mora aqui na Baixada de Jacarepaguá utiliza os rios como o seu depósito de lixo, diz o biólogo Mário Moscatelli, que está há mais de trinta anos na luta em defesa das nossas lagoas. Há duas semanas, ele começou um trabalho de limpeza que pode ser um primeiro passo para recuperar esse sistema. - Essa lagoa, em especial, faz a conexão entre a Lagoa de Jacarepaguá e a Lagoa da Tijuca, e é um corredor ecológico que viabiliza o contato entre a fauna do maciço da Tijuca com a Pedra Branca.
É exatamente aqui, nestas bordas, que começa o trabalho de revitalização. Repare neste pequeno pedaço de mangue. Está vendo algum lixo, alguma sujeira? Não tem. Esse que foi o primeiro trecho a ser cuidadosamente limpo pelas equipes. É de apenas 100 metros, mas, em uma semana, foram retiradas catorze toneladas de lixo. O trabalho segue agora naquela direção e essa cerca aqui delimita espaço entre o que já está limpo e o que ainda está bastante sujo.
Esse trabalho está sendo coordenado pelo Mário Moscatelli em parceria com a Iguá, concessionária que, a partir de fevereiro, assume o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto nas regiões da Barra, Recreio Jacarepaguá. Pelo contrato, a empresa vai ter três anos a partir do licenciamento ambiental para limpar as lagoas da zona oeste.
-São as ações de implantação de coletores de tempo seco, que são cinturões que vão coletar esgoto, que hoje desaguam nas lagoas. Outro pilar é a questão da implantação de infra estrutura de água e esgoto nas comunidades e uma outra vertente e o desassoreamento e a limpeza do complexo lagunar, diz Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio.
São vinte funcionários trabalhando nessa missão, todos moradores de comunidades do entorno. Além da limpeza, eles vão plantar cinquenta mil mudas para cobrir a vinte e cinco hectares de mangue. Se tudo der certo, dentro de três anos, isso aqui vai estar muito mais verde, mais limpo.
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